29 maio 2006

arroio cabeças

um olhar totalmente puro e inocente. este olhar me fez esquecer dos problemas da geografia, da geomorfologia, da antropologia, da meteorologia, da orgia, e ver o arroio cabeças assim, desta forma pura, simplesmente vida. obrigado, nátali.

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estação da quinta

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28 maio 2006

domingo no maracanã











Escrever sobre futebol em época de Copa do Mundo: talvez nada mais clichê.
O pior é quando quem escreve sobre FUTEBOL sou EU!
De qualquer forma, é interessante observar, analisar como assistir 12, (ou seriam 11?), homens correndo atrás de uma bola mexem com a cabeça das pessoas.
Meu avô sempre dizia como dia de domingo no maracanã é sagrado. Eu não entendia muito bem, porque nessa época eu era muito menina, e, apesar de acompanhar futebol por causa dele, eu jamais entendia, óbvio. E aquele tal de impedimento??? Como é possível? Enfim, deixa isso pra quem entende.
Mas voltando ao assunto de maracanã. Eu passei 21 anos sem saber, imaginar, ver, presenciar um culto ao futebol num sagrado domingo de maracanã. E teria passado muito mais tempo se no dia a dia não estivesse convivendo com duas, eu disse DUAS (mulheres, no feminino, entende?) flamenguistas doentes, e um botafoguense solitário. Entendeu o trocadilho com a estrela? Que criativo.
Enfim, finalmente fui ao maracanã. Vivi um domingo sagrado protagonizado por um quase clássico do futebol carioca: Flamengo x Botafogo.
É muito bom estar/observar de fora nessas horas. É muito bom poder parar pra olhar cada criança com a camisa de um time no colo do pai. É muito bom poder testemunhar como o futebol, que pra mim não significa (significava) nada até o dia do jogo, mobiliza gerações que se aglomeram nos estádios a cada domingo.
O futebol movimenta a cidade, movimenta as pessoas.
Fiquei emocionada, confesso.
Tenho tido a oportunidade de ver muitas coisas com olhar de criança.
O ineditismo é sempre mais puro, mais bonito...
E foi lindo ver a ‘ola’ da torcida flamenguista; o canto com menos vozes, mas nem assim tímido da torcida botafoguense; engraçado ver o botafoguense solitário a meu lado xingando o juiz de todos os nomes. A melhor das revoltas foi a de um gaúcho esbravejando para um jogador botafoguense quando um flamenguista caía: “Pisa na cara dele, pisa na cara dele!”
Sensacional.
Quero voltar. Quero muito. Quero da próxima vez ficar na torcida do flamengo, time do vô.
É, eu fui levada por um botafoguense, então tive que ficar na torcida do botafogo. O vô deve ter se retorcido onde quer que ele estivesse. Pelo menos o flamengo venceu de 1x 0.

27 maio 2006

do nono andar

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24 maio 2006

parque da redenção

um oásis de calmaria e diversão, no meio da agitada selva de pedra

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23 maio 2006

Vira-lata

Vira-lata da Zalony

Esta criatura que é 100% fofura vive na rua Zalony, próxima ao Calçadão. Sempre deitado no sol aguardando o próximo prato de comida ou o copinho de água, não deixa se abalar por nada.
A única coisa que realmente consegue despertar o seu interesse são coisas deliciosas.
Não raro, é importunado por curiosos e admiradores que ficam extasiados ao passarem por aquelas calçadas e se depararem com sua beleza graciosa.
Este cão é tão belo que só não roubaram ele por que é pesado demais para ser carregado.
Obs.: nossa amiga Biga também possui algumas fotos dele.

20 maio 2006

pelotas não é paris por pouco


13 maio 2006

amanheceu em rio grande

Amanheceu em Rio Grande

Mas estava um frio danado no cassino... Nem tanto. (: É um privilégio chegar em casa e ser saudado com uma cena destas, que não é exclusividade de lugar algum, já que o sol nasce para todos. E nasce todos os dias. Assim como nossa vida se renova, dia após dia. Sempre é um recomeço, como recomeçam os dias após um belo amanhecer.

12 maio 2006

cidade turística?

qual ser humano que se preze não gostaria de viver em uma cidade com banquinhos na orla para tomar chimarrão, namorar ou conversar? uma cidade com um mercado público limpo, com boa gastronomia e ainda com vista para a mesma orla? uma orla de desembarque de pescado florida, qual cidade não gostaria de ter isto? qual cidade não brigaria na justiça para transformar o desembarque de pescado em patrimônio cultural e fazer disto um grande atrativo visual, e quem sabe até fazer com que o público interaja com o momento?



eu moro em um cidade que tem uma orla linda, florida, um mercado público limpo, com boa gastronomia. mas vejo que quem mora aqui olha atravessado para os pescadores, como se eles fossem de outro mundo. pode isto? um povo negar sua própria origem?




o que me inspirou a escrever estas curtas questões (que seriam inquestionáveis a qualquer comunidade avançada intelectualmente) foi o fato de chegar hoje às 18h20 no mercado público municipal, para apreciar um gostoso pastel de camarão, produto de qualidade pouco encontrado em outras cidades, mas que aqui tem de sobra, e o que encontro? um espaço fechado. a quem serve o mercado público? aos pescadores? ótimo, está cumprindo sua função. com certeza após as 18h30, nenhum pescador estaria acordado ou em terra para ir ao mercado público comer um pastel. mas o que me indignou foi a inutilidade pública do espaço "mercado público de rio grande". custaria aos nossos governantes incentivarem os quiosques a ficarem abertos nem que seja até as 21hs, para nós, que trabalhamos no comércio, estudamos, enfim, que vivemos na cidade também pudermos desfrutar deste belo espaço, que, para usar um termo pré-moderno (para ajustar-se a realidade riograndina) está caducando!



o que eu sei é que semana que vem teremos o quarto seminário turístico da cidade. eu olhei a programação e achei engraçadíssimo. enfim, não quero deixar minha impressão aqui, pois cada um deve ter a sua. uma pena eu estar fora da cidade durante o seminário, senão seria um ótimo programa de comédia. sim, eu sou otimista demais, então não espero ser mais um ano enganado pelo plano turístico, assim como fui enganado pela comissão do plano diretor.
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11 maio 2006

noite fria de chuva

a estética do frio, segundo vitor ramil
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saco da mangueira

o que era pra ser atrativo turístico, e talvez uma das enseadas mais bonitas do estado, virou sucata, ou fundos de construções particulares

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09 maio 2006

nuvens de outono

as nuvens se formam, e com elas um paradoxo: fazem parte da estética urbana, mas por quanto tempo? as edificações fazem parte da estética urbana, mas por quanto tempo? estariam as nuvens em processo de decomposição acelerada? ou estariam as edificações em processo de decomposição lenta? qual o referencial?
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